Várias espécies,
uma única paixão
Os nossos vinhos são o espelho da terra onde nascem
Com 31,3 hectares, a nossa quinta permanece frutífera em terreno xistoso, escravo e duro. Outrora cultura de sequeiro, aqui vive-se um clima seco com baixa pluviosidade, onde a influência de ventos quentes, no pico do estio, ensejam pequenos redemoinhos por entre a vinha, fazendo lembrar um ambiente quente, quase africano.
Rodeada por uma área de silvo pastoril, na herdade existem várias espécies que coabitam em plena harmonia. Através de um olhar atento, ao visitar a nossa quinta pode-se encontrar uma grande diversidade de plantas, mas também de animais. A produção de azinho, sobro e pinheiro, proveniente das plantas autóctones, tais como a esteva, o rosmaninho, e o poejo, e a vida dos animais como a lebre, a perdiz, o javali, a raposa e até garças e libelinhas, conferem a esta quinta uma biodiversidade única e fascinante.
Além disso, devido à reduzida densidade populacional e à ausência de luz pública, a propriedade usufrui durante a noite de um céu majestoso, polvilhado de estrelas e galáxias visíveis a olho nu.
Processo de Vinificação
Mãos nas vinhas, pés na terra
O trabalho na vinha é feito manualmente desde a poda à vindima, tornando-se num trabalho moroso e árduo, mas benéfico para a planta, sendo visível o resultado na qualidade do vinho. Na adega o processo é idêntico, o néctar é tratado com a mesma simplicidade, mas com alguma tecnologia como controlo de temperaturas de fermentação, deixando que a natureza faça o resto. Ao longo de três anos, nunca menos, o vinho adormece em cubas de inox, em seguida passa para barricas de carvalho francês e americano e depois estagia em garrafa.